A coluna vertebral é formada por uma série de ossos denominados vértebras. O termo “espondilolistese” é derivado do termo “espondilo”, que significa vértebra, e “listese”, que significa escorregamento. Portanto, espondilolistese nada mais é do que o escorregamento anormal de uma vértebra sobre a outra.
QUAIS SÃO AS CAUSAS DA ESPONDILOLISTESE?
Cerca de 4-5% da população em geral apresenta espondilolistese.
Algumas atividades físicas estão mais associadas com a presença de espondilolistese e podem atuar como fatores de risco, como: levantamento de pesos, esportes de alto impacto e ginastas.
A espondilolistese pode ter causa traumática (quedas de altura, acidentes auto/motociclísticos), porém mais comumente é de causa degenerativa (osteoartrose das articulações/facetas da coluna) e congênita (displasia ou ausência da “pars interarticularis”).
A “pars interarticularis” é uma parte da vértebra responsável pela estabilização de um segmento entre dois ossos. Esse tipo de espondilolistese causada por falha da “pars interarticularis” é conhecida como espondilolistese ístmica.
QUAIS OS SINTOMAS DA ESPONDILOLISTESE?
A maioria dos indivíduos não apresenta sintomas. É interessante observar que grande parte das pessoas que apresentam espondilolistese descobrem a alteração acidentalmente ao realizar uma radiografia simples motivada por outro problema.
Nos casos sintomáticos, costumamos observar:
– Dor lombar com ou sem irradiação para o glúteo ou membro inferior
– Contratura da musculatura paravertebral e isquiotibial (posterior da coxa)
– Postura alterada com hiperlordose lombar e protrusão do abdome
– Sintomas neurológicos associados (dormências, formigamentos e até fraqueza nas pernas com dificuldade para andar).
COMO É CLASSIFICADA A ESPONDILOLISTESE?
A espondilolistese é classificada em 5 graus de acordo com a porcentagem de escorregamento entre as vértebras:
Os 2 primeiros graus são considerados estáveis e, muitas vezes, não causam sintomas. Entretanto, os graus III, IV e V são instáveis e podem causar dor ou algum sintoma neurológico com mais frequência.
COMO É DIAGNOSTICADA ESPONDILOLISTESE?
Inicialmente o diagnóstico é feito pelo exame clínico e neurológico do paciente. Adicionalmente é confirmado por exames de imagem.
As radiografias simples são suficientes para a documentação da espondilolistese. Em alguns casos são necessários exames mais detalhados como cintilografia óssea, tomografia e ressonância magnética.
Cada caso tem uma indicação específica de realizar ou não exames de imagem.
QUAL O TRATAMENTO PARA A ESPONDILOLISTESE?
A maioria dos pacientes não necessita tratamento específico e, provavelmente, nunca terá sintomas associados quando se trata de uma espondilolistese de baixo grau e detectada acidentalmente em exames de imagem.
Entretanto, mesmo nesses casos, é importante manter-se ativo, controlar o peso, evitar o sedentarismo e fortalecer a musculatura CORE e paravertebral para que o caso não evolua.
Nos pacientes que apresentam sintomas, o tratamento inicial, e que apresenta sucesso na maioria dos casos, é a reabilitação motora da coluna vertebral. Essa reabilitação precisa focar na estabilização postural, fortalecimento da musculatura CORE/abdome, paravertebral e alongamento isquiotibial. Em alguns casos um breve período de medicações na fase aguda é necessário.
QUANDO ESTÁ INDICADA CIRURGIA PARA A ESPONDILOLISTESE?
A cirurgia para espondilolistese é um tratamento de exceção, sendo reservada aos casos que falharam ao tratamento conservador, principalmente listeses de alto grau (instáveis) ou que apresentam algum déficit neurológico associado (principalmente alterações motoras e da marcha).
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